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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

II QUINTAL DO LUMO II - MACACO BONG Bananas for you all

Imagens: Raphael Pinteiro (Nuda)
Edição: Ricardo Maia Jr. (A Comuna)

domingo, 26 de outubro de 2008

Vídeo: Macaco Bong na Chuva



Edição de Filipe Mendonça (Mago Peu)

Macaco Anfíbio e Moeda Falsa

Quem foi à Rua da Moeda conferir o show do Macaco Bong deve, com certeza, ter se surpreendido com a vontade dos caras de tocar e mostrar a boa música que fazem. Coisa talvez rara em muitas das bandas que circulam por aqui e por aí no mundo. O Macaco não se intimidou com a chuva que caiu na sexta de noite e tocou até não ser mais possível seguir adiante. Foi mais um grande show dos caras em Recife, o terceiro em menos de uma semana. Antes eles já haviam se apresentado no II Quintal do Lumo, no último Sábado, e na semifinal do concurso Microfonia, no UK Pub, na última quarta-feira. Bem, parece que os caras estão mesmo gostando de ficar por aqui e tem presenteado o público com apresentações cada vez mais primorosas.

Alguém deve ter se perguntado, no entanto, o porquê do Lumo Coletivo ter colocado os caras pra tocar ali, na calçada do antigo Pina de Copacabana, sem alguma proteção, um toldo, sem palco e meio de improviso. Bem, existe uma razão, ou várias. Vamos do início. O Lumo havia fechado com o proprietário do bar Casa da Moeda, Sr. Sérgio Alterkitsch (espero que eu tenha escrito corretamente), um pequeno apoio para o show de ontem que compreendia: um tablado, um toldo de 3x3 metros e energia para os equipamentos. Combinamos de chegar ao local às 18 horas pra começar a organização.

Eu e Ney, baixista do Macaco, chegamos um pouco antes das 18h porque tivemos umas coisaspessoais pra resolver. Logo em seguida, a equipe do Lumo chegou com os equipamentos e, tentando nos comunicar com o proprietário do bar, fomos praticamente ignorados. Além de não aparecer no local como combinado, o Sr. Sérgio não deixou ninguém da casa responsável pelo evento, nem sequer respondeu aos telefonemas seguintes que fizemos. Tentamos negociar com o gerente da casa e conseguimos avançar um pouco, mas terminamos por abortar o "plano A". A equipe responsável pelo show, então, decidiu fazer um "plano B", que resultou no bom show que citei mais acima.

Atitudes como a do Sr. Sérgio Alterkitsch são sintomáticas. Revelam o nível de descompromisso de algumas pessoas que trabalham na área de cultura aqui no Recife. Minando, assim, a tentativa de alguns em fazer eventos mais dignos e de boa qualidade técnica. O evento foi divulgado em meios de comunicação digitais e impressos e várias pessoas tomaram conhecimento do show. Felizmente, muitos compareceram e ficaram, mesmo debaixo de chuva, até o último momento em que foi possível continuar tocando.

A idéia do Lumo era a de levar boa música, com bons equipamentos e de graça, aos ouvidos dos freqüentadores da Rua da Moeda. Infelizmente, o Sr. Sérgio prejudicou uma noite que poderia ter sido ainda mais marcante para o público presente. Entretanto, o Lumo Coletivo fica muito feliz em poder contar mais uma vez com a boa vontade e compreensão do Macaco Bong e constatar que os caras agora tocam, literalmente, até debaixo d’água!

sábado, 25 de outubro de 2008

Vídeo: Quintal do Lumo II

Finalmente:

Edição de Ricardo Maia Jr.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Realejo Frenético - Macaco Bong GRÁTIS hoje no Recife Antigo


O Macaco Bong gostou de Recife. Recife gostou do Macaco Bong. Sábado 18 os caras se apresentaram na segunda edição do Quintal do Lumo, no Quintal do Lima e, como diz a expressão, não deu pra quem quis. Depois da repercussão, o que teve de gente triste por ter perdido o show não foi brincadeira. Então o Lumo Coletivo deu corda no realejo, para esses macacos espertos fazerem seu espetáculo na rua, dando uma chance pra quem não foi e mais uma graça pra quem estava lá. Nessa sexta (já!) eles vão tocar em frente ao Bar Casa da Moeda, no Recife Antigo. G-R-Á-T-I-S, meu amigo. Não tem nem um chapeuzinho amarrotado circulando ávido por sua moeda.

O realejo é o palco. O macaquinho é a banda. E a sorte é que é de graça. Já viu isso? Até pirangueiro se dá bem. Pra completar, ainda tem a banda Mandala no interior da Casa da Moeda, tocando antes e depois dos Bongs.

Serviço:
Show do Macaco Bong em frente ao Bar Casa da Moeda
Sexta, 24 de outubro, às 23:30
Rua da Moeda, Recife Antigo

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O macaco no quintal do mundo

por Henrique Caçapa*

*colaboração de Arthur Soares e revisão de Raphael Pinteiro

Trabalhar no Lumo Coletivo tem sido um exercício diário de adaptação a uma nova rotina. O dia-a-dia de ensaios, shows e estudos como músico continua, porém foram somadas ocupações nessa cadeia produtiva e, conseqüentemente, novas visões acerca do papel do artista contemporâneo.

Um dos exemplos dessa lógica citada acima é encontrado no Macaco Bong. A banda participou do Festival Mundo, em João Pessoa – PB e, aproveitando a proximidade com Recife, trouxemos a banda para uma série de trabalhos, tanto no Lumo quanto fora dele. Primeiro
organizamos uma palestra na Faculdade Aeso, para um público bastante interessado e participativo, na sua maioria formada por estudantes de produção fonográfica, curso oferecido pela instituição que tem três integrantes do Lumo entre seus alunos. O debate foi bem produtivo e houve uma grande interação entre os participantes. É interessante observar que os futuros formandos estão procurando enxergar novas lógicas de mercado.

Seguimos, eu, Dossa e os Bongs para João Pessoa. Uma cidade que poderia ser órfã de festivais ou mesmo de bons eventos de música independente, não fosse o esforço de algumas pessoas, como o pessoal do Festival Mundo. Carol e Rayan fazem um evento muito legal, com estrutura bacana para as bandas e uma programação coerente, com atrações principais escolhidas a dedo, além das mostras de vídeos exibidos entre os shows.

Chegamos no Galpão 14 exatamente quando os amigos da Camarones Orquestra Guitarrística começavam sua apresentação. Poucos minutos depois Kayapy já estava na mesa de som e Ynaiã na frente do P.A. ajudando. Uma imagem bem marcante que ensina muita coisa dessa lógica
atual: eles eram um dos Headliners do festival, fechariam a noite, mas não estavam lá ''só'' pra tocar. Como eles próprios dizem, "Quando o Macaco sai pra tocar, vai também emprestando a sua força de trabalho".

A estrutura do evento, realizado no Centro Histórico, funcionou muito bem, excetuando-se alguns problemas na sonorização, que foram compensados com um show explosivo do Cabaret (RJ), uma apresentação hipnótica dos Bongs, cerveja a preço justo (não sei quanto era a água) e pontualidade no horário das apresentações.

O grande senão fica por conta da participação das bandas locais: nenhuma delas presenciou o debate realizado no dia seguinte. Estávamos lá, debatendo de novo na palestra do Macaco, que seguiu com um papo muito legal com os jornalistas Bruno Nogueira e Marcus Alves. Uma pena é perceber que as bandas paraibanas ainda estão esperando alguém que os 'estoure'...

Fim de papo, malas prontas e a caravana segue de volta para a segunda edição do Quintal do Lumo, em Recife, algumas horas depois. No caminho, o espertão aqui quis levar o pessoal por uma rota alternativa, e a viagem que normalmente dura uma hora e meia, levou três, com direito a sustos, e supostos carros perseguidores no retrovisor. Ao menos serviu pra mostrar uns sons pros caras. O repertório da viagem teve rock, claro, mas também Siba e a Fuloresta e Groundation, com Kayapy dizendo que era a primeira vez que ele estava curtindo um reggae.

A equipe do Lumo que ficou lá na produção deixou o local prontinho, decoração caprichada e som funcionando perfeitamente a noite toda. Na platéia encontramos desde bandas como a AMP e o Saomer Zwadomit até o produtor do Cordel do Fogo Encantado, Gutie. Como muitos eventos ocorriam na mesma hora na cidade, várias pessoas chegaram ao Quintal lá pelas tantas da madruga, esses perderam uma inspirada A Comuna e um furioso Calistoga. Já eram quase 2:30 quando o Macaco Bong entrou no palco, despejando seus riffs para um bom público que manteve a empolgação altíssima até o final. Só lembro dos gritos exaltados de Guilherme Moura, do RecifeRock depois do show "Rrrrock! Rrrrock! Rrrrrock!".

Fotos do Quintal do Lumo II:
por Maíra Gamarra

Comuna:

Calistoga:


Macaco Bong:

sábado, 18 de outubro de 2008

Arte com princípios de economia solidária


texto por Lucélia Brito veiculado no Diário de Pernambuco






Em esperanto, língua criada para facilitar a comunicação entre os povos, Lumo significa luz. A escolha do nome do mais novo coletivo do Recife mostra o desejo do grupo de integrar música e arte através de uma organização participativa, baseada na economia solidária. Na noite de hoje, o Lumo Coletivo mostra um pouco do trabalho que vem realizando nos últimos três meses durante a segunda edição do Quintal do Lumo, festa que começa às 22h, no Quintal do Lima (Rua do Lima, Santo Amaro). Ingressos para a festa custam R$7.


Agregando bandas independentes, produtores, roadies, iluminadores, designers, publicitários, engenheiros de som, artistas plásticos, jornalistas e fotógrafos, o Lumo busca oferecer os meios de produção e a infra-estrutura para os mais diversos projetos artísticos. Apesar da idéia não ser nova, o coletivo tem o diferencial de ser voltado para as novas formas de comercializar a música, além de planejar a carreira dos artistas desde o início. "Quem quer ser músico tem mais é que participar de toda a cadeia de serviços, desde a panfletagem até a produção. Nada de ficar reclamando ou esperando ser descoberto por um produtor cultural", afirma Henrique Campos, integrante da banda Nuda.


No Quintal do Lumo II, o destaque é o trio matogrossense Macaco Bong, nome importante do rock instrumental brasileiro. A banda amplia a estética do rock'n'roll, fazendo improvisos com o jazz, o fusion e o pop. Também hoje, A Comuna, grupo que faz parte do Lumo Coletivo, apresenta seu primeiro álbum, Maldito, com um som que mistura poesia e imprevisibilidade. O rock continua com a potiguar Calistoga, lançando o álbum Normal People's Brigade.


Além das apresentações musicais, o Quintal do Lumo II terá uma exposição da artista plástica Mari Patriota e intervenções visuais do coletivo pernambucano TV Primavera. Os integrantes do coletivo e seus agregados prometem mais intervenções e surpresas para breve. "Pensamos em montar um circuito de bandas independentes, que possa percorrer todo o estado. Também queremos fazer um festival que integre música e artes já em 2009, além de difundir a nossa troca de serviços com a criação de uma moeda solidária", adianta Henrique Campos.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

QUINTAL DO LUMO II

Photobucket



Tal qual Peréio em suas clássicas atuações, um senhor de idade aborda a ninfeta na praia:

“Bebes? Fumas?”

Ao que a pequena ingênua responde:

“Intensamente. Eu quero tudo, my children!”



Quintal do Lumo II – A macaca breaca erótica



“Festinha igual é o c*!” diria nosso herói da história acima. Na segunda edição do Quintal do Lumo apresentamos A Comuna, banda do coletivo que está finalizando “Maldito”, seu primeiro álbum, com um som que mistura poesia (sem ser chata, que fique claro), imagem e imprevisibilidades de mentes perturbadas. A loucura continua com a Calistoga, banda potiguar também lançando álbum, o “Normal People’s Brigade”, uma porrada de guitarras e vozes aversas ao Lexotan. Mas calma com a empolgação que lá vem a cereja do Space Cake: trouxemos a Macaco Bong, um dos maiores nomes da música instrumental brasileira. O esfumaçado trio cuiabano rasga a faca no chão até sair faísca em sua ampliação da estética do Rock n’roll, com passeios cheios de improvisação pelo jazz, fusion e pop. Tudo bem distante do que pode ser chamado de careta.

Pra quem ousar dizer que é pouco, ainda teremos exposição da artista plástica Mari Patriota e intervenções visuais do pessoal da TV PRIMAVERA.

Tem viagem pra todo mundo. Vai um trago?

Serviço:
Macaco Bong + Calistoga + A Comuna + Exposição de Mari Patriota + Intervenções da TV PRIMAVERA
Quintal do Lima
Sábado, 18 de outubro, 22h
Entrada: R$7