Bom, fizemos e estamos fazendo algumas visitas pelo centro-oeste. A primeira parada, foi Brasília. Vou comentar aqui um pouco sobre o festival Porão do Rock, primeiramente. Depois sobre o Festival Calango em Cuiabá. Queria deixar claro que será uma opinião própria, querendo demonstrar somente o que vi e ouvi com meus próprios sentidos. Então vamos lá, seguindo o exemplo bacana e dinâmico que vi no blog da galera do coletivo catraia, aqui vão as rapidinhas do bielzinho:
- não fomos credenciados. Entramos com ingresso de pista, eu e sra. Laura Morgado. Na entrada do festival, se via alguns ambulantes alimentícios. Depois, o público passava por alguns filtros: catraca, revistamento, depois uma outra conferida no ingresso com uma luz negra, se não me engano. Enfim, entramos lá. Logo de cara, já se via os dois palcos principais(?) e alguns outros pontos de convivência por onde poderíamos porventura circular. A alimentação feita no local, ficava a cargo do Giraffas, - restaurante local de alcance nacional - que provavelmente não pensou na satisfação dos presentes (só havia uma espécie de sanduíche no cardápio).
Os shows que realmente vi foi o da Pitty e o do Muse. O primeiro fez o que tem feito desde quando começou a banda. Na minha grosseira opinião de uma frase: rock enquadrado - na maioria das vezes - nos preceitos básicos do pop (verso, refrão, ponte, verso, refrão, refrão).
Logo depois da Pitty, o Muse toma as rédeas. Desde a montagem do palco. Passagem de som totalmente profissional. Apenas um kick no bumbo. Apenas uma batida no snare. E estava tudo pronto. Quem viu, viu um show digno dos prêmios que ganha de best live act por aí. Depois do festival, voltei a Cuiabá para participar do Festival Calango de Artes integradas.
- Essa edição de 2008 do Festival Calango tem sido especial por vários motivos. Um dos principais, na minha opinião, é o fomento de novos multiplicadores da nova lógica fonográfica, para a formação de novos agentes para o desenvolvimento de políticas públicas na cultura. Sempre com a ideologia do código livre na cabeça, o festival tem servido para a ampliação da rede de contatos dos parceiros no circuito fora do eixo. Desde terça, 05 de julho, as atividades começaram. Ontem foi a primeira noite de show, com bandas fodas tocando o tempo inteiro. A exemplo do Papier Tigre, bandas como The Melt, Ebinho Cardoso, Mamelo Sound System, Jumbo Elektro, dentre outras várias, fizeram muito bem o seu trabalho. A estrutura de som, diferente da edição de 2007, teve um cuidado muito maior. As bandas realmente puderam compartilhar de uma estrutura profissional para a realização de seus shows. Fora isso, rolam muitas banquinhas. Mas muitas, mesmo! Tem a ala dos stands de tattoo, tem o stand da Petrobras com Guitar Hero do Playstation2 rolando pra galera, tem muita opção de comida. Tem as banquinhas de todos os selos, produtoras e coletivos presentes, dentre eles a Monstro Discos, Goma, Catraia, Espaço Cubo, Midsummer Madness entre outros mais... Inclusive, já conversei com o... (essa memória ainda me prejudica haha, esqueci o nome dele) gestor do Hey Ho Rock bar, de Fortaleza. Falando que estamos abrindo as portas em Recife, e que queremos também ser uma base de apoio para o artista que vier se apresentar no nordeste. Muito simpático e atencioso, ele respondeu que é bem por aí, e que poderemos conversar muito mais. Isso já é um bom indicativo. Hoje conversarei com o Foca, de natal.
Ainda rola uma feirinha de moda, com exposição de fotos, muita camiseta, acessório, etc.
O festival tem apostado na diversidade. Existe um espaço, logo na entrada, com apresentação de break. Tem bancas com oficina de stencil, enfim... é muito bacana ver o movimento hip-hop integradaço com o processo. Há muito ainda o que dizer. Mas eu tenho que ir pro segundo dia. Ver o Hurtmold, o Macaco Bong, o El mato un policia motorizado, e tantas outras.
Acabou que nem virou as rapidinhas do bielzino, né? E eu ainda tentei economizar nas palavras.
Voltaremos logo com mais info. Talvez mais, talvez menos detalhadas. hahahaha
2 comentários:
muito bom, filho, muito bom mesmo!!
quando for este tipo de ocasiao, num economize nas palavras nao, pode explicar detalhadamente mesmo..
hehehehe!
abraco!!!
Sem economias, filho, que teu texto é massa!
Uhu! Hj eu dou um abração no meu brother!!!!
'Phiro
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