sábado, 9 de agosto de 2008

Lumo e a cena do centro-oeste.

Howdy!
Bom, fizemos e estamos fazendo algumas visitas pelo centro-oeste. A primeira parada, foi Brasília. Vou comentar aqui um pouco sobre o festival Porão do Rock, primeiramente. Depois sobre o Festival Calango em Cuiabá. Queria deixar claro que será uma opinião própria, querendo demonstrar somente o que vi e ouvi com meus próprios sentidos. Então vamos lá, seguindo o exemplo bacana e dinâmico que vi no blog da galera do coletivo catraia, aqui vão as rapidinhas do bielzinho:

- não fomos credenciados. Entramos com ingresso de pista, eu  e sra. Laura Morgado. Na entrada do festival, se via alguns ambulantes alimentícios. Depois, o público passava por alguns filtros: catraca, revistamento, depois uma outra conferida no ingresso com uma luz negra, se não me engano. Enfim, entramos lá. Logo de cara, já se via os dois palcos principais(?) e alguns outros pontos de convivência por onde poderíamos porventura circular. A alimentação feita no local, ficava a cargo do Giraffas, - restaurante local de alcance nacional - que provavelmente não pensou na satisfação dos presentes (só havia uma espécie de sanduíche no cardápio).
Os shows que realmente vi foi o da Pitty e o do Muse. O primeiro fez o que tem feito desde quando começou a banda. Na minha grosseira opinião de uma frase: rock enquadrado - na maioria das vezes - nos preceitos básicos do pop (verso, refrão, ponte, verso, refrão, refrão). 
Logo depois da Pitty, o Muse toma as rédeas. Desde a montagem do palco. Passagem de som totalmente profissional. Apenas um kick no bumbo. Apenas uma batida no snare. E estava tudo pronto. Quem viu, viu um show digno dos prêmios que ganha de best live act por aí. Depois do festival, voltei a Cuiabá para participar do Festival Calango de Artes integradas.


- Essa edição de 2008 do Festival Calango tem sido especial por vários motivos. Um dos principais, na minha opinião, é o fomento de novos multiplicadores da nova lógica fonográfica, para a formação de novos agentes para o desenvolvimento de políticas públicas na cultura. Sempre com a ideologia do código livre na cabeça, o festival tem servido para a ampliação da rede de contatos dos parceiros no circuito fora do eixo. Desde terça, 05 de julho, as atividades começaram. Ontem foi a primeira noite de show, com bandas fodas tocando o tempo inteiro. A exemplo do Papier Tigre, bandas como The Melt, Ebinho Cardoso, Mamelo Sound System, Jumbo Elektro, dentre outras várias, fizeram muito bem o seu trabalho. A estrutura de som, diferente da edição de 2007, teve um cuidado muito maior. As bandas realmente puderam compartilhar de uma estrutura profissional para a realização de seus shows. Fora isso, rolam muitas banquinhas. Mas muitas, mesmo! Tem a ala dos stands de tattoo, tem o stand da Petrobras com Guitar Hero do Playstation2 rolando pra galera, tem muita opção de comida. Tem as banquinhas de todos os selos, produtoras e coletivos presentes, dentre eles a Monstro Discos, Goma, Catraia, Espaço Cubo, Midsummer Madness entre outros mais... Inclusive, já conversei com o... (essa memória ainda me prejudica haha, esqueci o nome dele) gestor do Hey Ho Rock bar, de Fortaleza.  Falando que estamos abrindo as portas em Recife, e que queremos também ser uma base de apoio para o artista que vier se apresentar no nordeste. Muito simpático e atencioso, ele respondeu que é bem por aí, e que poderemos conversar muito mais. Isso já é um bom indicativo. Hoje conversarei com o Foca, de natal. 
Ainda rola uma feirinha de moda, com exposição de fotos, muita camiseta, acessório, etc.
O festival tem apostado na diversidade. Existe um espaço, logo na entrada, com apresentação de break. Tem bancas com oficina de stencil, enfim... é muito bacana ver o movimento hip-hop integradaço com o processo. Há muito ainda o que dizer.  Mas eu tenho que ir pro segundo dia. Ver o Hurtmold, o Macaco Bong, o El mato un policia motorizado, e tantas outras.

Acabou que nem virou as rapidinhas do bielzino, né? E eu ainda tentei economizar nas palavras.
Voltaremos logo com mais info. Talvez mais, talvez menos detalhadas. hahahaha

2 comentários:

tremendo67 disse...

muito bom, filho, muito bom mesmo!!
quando for este tipo de ocasiao, num economize nas palavras nao, pode explicar detalhadamente mesmo..
hehehehe!
abraco!!!

Sapo Desplugado disse...

Sem economias, filho, que teu texto é massa!
Uhu! Hj eu dou um abração no meu brother!!!!

'Phiro