O evento da última sexta foi o primeiro experimento de produção do Lumo. Acho que a tentativa era começar com algo pequeno, mas nunca medíocre. Para quem não foi, tem uma matéria aqui do Recife Rock falando sobre a festa, sobre os shows e mais um monte de comentário interessante de pessoas que gostaram ou não do evento e da iniciativa do coletivo. Você pode aumentar a polêmica e fazer o Lumo ficar mais famoso: aqui. O Lumo agradece.
Quando cheguei no Quintal do Lima, me supreendí. Das últimas vezes que eu tinha ido o lugar tava bem sem graça, com aquele toldo antigo e mofado lá atrás e sempre sem iluminação. O dono da casa deu um upgrade bem bacana na parte onde acontencem os shows. Mudou o teto, colocou algo mais digno, comprou umas luminárias de jardim e pintou as paredes. Ficou bem melhor. O pessoal do Lumo deu uma embelezada com um cenário de belas bolinhas de papel coloridas, incrementou um pouco nas luzes e trouxe a música, claro, com uma bela ajuda no equipamento de som. Acho que o cara lá do Recife Rock também falou disso. Enfim, o lugar tá bem mais interessante pra quem quiser fazer shows.
Fora essa parte de shows, tinha um bazar das queridas Tereza Pimental e Dora Lucena no mezanino. As pessoas podiam, inclusive, trocar de roupa na festa, o que era bem divertido e curioso. Laércio também pintou umas coisas boas por lá e fez uma bela doação para a futura Galeria de Arte Cobertura. Você já pode fazer doações. Mande um e-mail para lumocoletivo@gmail.com.
Como é da cultura do Quintal do Lima, é impossível começar um show às 22h. Então a primeira banda começou perto da meia noite mesmo. Para quem gosta de reclamar de atrasos, infelizmente, não se pode mudar tradições milenares de um dia para o outro! As pessoas puderam contar, então, com a grande contribuição de bom gosto musical do Dj Justino Passos antes que os shows começassem.
Pelo que sei e ví, tudo correu bem e as pessoas me pareciam agradáveis e/ou satisfeitas com o que estava acontecendo. A não ser por um comentário realmente engraçado que ouví por outros ouvidos: “isso aqui é algum resort pra eu ter que andar de pulseirinha?” Eu realmente admiro o senso de humor das pessoas (e falo isso sem ironia).
Depois, já pelas 3 horas da manhã, faltou cerveja no Quintal do Lima, fantou cerveja no bar da esquina e a festa acabou. Isso é terrível. Mas acabou. No futuro próximo e distante, espero que o Lumo consiga agregar mais e mais pessoas interessadas em produzir mais e melhor. Os endereços e contatos estão por aqui e por aí.






