quinta-feira, 4 de junho de 2009

Primavera Sound Festival 09

Nosso parceiro e correspondente europeu António Torres esteve em Barcelona esses últimos dias para conferir o Primavera Sound Festival.

Desde já, muito obrigado ao António pela história.


Vocês vêem aqui o que ele viu por lá:






último fim de semana de Maio. um dos mais aguardados momentos do ano tinha chegado.
de 27 a 31 de Maio acontecia a nona edição do Primavera Sound em Barcelona.

porventura por não ser a primeira vez que lá íamos, a expectativa era grande. as edições anteriores a que tínhamos ido tinham-nos deixado recordações tremendas. a primeira, em 2003, ainda no Poble Espanyol de Montjuic, a segunda no ano passado, já no novo recinto, o do parque do Fòrum Triangular.

este ano o entusiasmo levou-nos a fazer o pacote completo: dia de abertura (27), festival propriamente dito (28-30) e festa de encerramento (31).
não nos arrependeríamos nem um minuto.

o que se segue tenta ser um resumo do que vivemos e experienciámos.
naturalmente será uma visão pessoal, como tal altamente subjectiva.
adiante!


dia 0
no dia de abertura do festival acontecia, na La [2] da Sala Apolo, a premiere europeia do recente documentário da Warp Films, All Tomorrows Parties - The Film.
um doc-colagem em regime DIY onde a grande maioria das mais importantes bandas da actualidade surgiam em modo caleidoscópico. Battles, Sonic Youth, Belle And Sebastian, Grizzly Bear, Portishead, Daniel Johnston, Grinderman, Mogwai, Slint, the Yeah Yeah Yeahs, the Gossip, Iggy and the Stooges, The Boredoms, entre outros. corte e costura seco embora tecnicamente muito bem feito. momentos impressionantes filmados de perto. muito bom.

vejam a trailer:




entretanto, entre petiscos e estrellas damm, o Barça sagrava-se Campeão da Champions. a rua explodia. milhares de pessoas nas ruas, um vendaval de gente. gritámos efusivamente BARÇA-BARÇA-BARÇA e seguimos a nossa viagem. Dälek esperava-nos no piso superior da Sala Apolo.

aquilo a que assistimos foi um concerto morno, arrastado. pelo que conhecemos dos discos, esperávamos algo francamente melhor.
o nosso dia inaugural do Primavera Sound 09 tinha terminado.

amanhã começaria a festa e haveria mais, muito mais..

dia 1
de volta ao recinto..

mais uma vez ele lá estava, imponente. os gigantescos painéis solares, o anfiteatro relvado, as árvores, o Mediterrâno. tudo no mesmo sítio e ainda bem.


o dia para nós abriria com a enorme Marnie Stern.
foto tront

Marnie passeou o seu profissionalismo e ofereceu-nos um grande concerto. uma guitarra, uma mulher. juntas. o excelente baterista e a miúda baixista fizeram o seu trabalho. muito bons.
como o Primavera é, também, sacrifício, tivémos de partir para outro palco.

é que, ao mesmo tempo que Marnie Stern tocava no Ray Ban Vice, tocavam os Lightning Bolt no ATP.

esta é e será sempre uma constante no Primavera ou noutro qualquer festival desta dimensão: as bandas que deixamos de ver para poder ver outras. as escolhas.
é assim, é a vidinha..


para Lightning Bolt sabíamos exactamente com o que contar. dificilmente seria melhor que no -5 em Lisboa. muito pelo facto de ser absolutamente impossível tocarem no meio da multidão. tocaram no palco, lá está.
ainda assim, no palco e com o som demasiado baixo, foi excelente.

seguir-se-iam os senhores Yo La Tengo no palco principal, o Estrella Damm.

alternando entre temas como o brilhante "Mr. Tough" ou outros grandes clássicos, os Yo La Tengo deram um concerto acima da média. gostámos.

agora? palco ATP. The Jesus Lizard estava a começar.
um bom concerto destes senhores.

David Yow e os seus stages divings enlouqueciam a populaça..
passados tantos anos os Los Jesus Lizardos continuam em grande forma. do que vimos, cerca de 4/5 temas, pareceu-nos um grande gig. \m/

havia que seguir caminho...mais rock andava à solta no Primavera.

agora, no palco Rockdelux apresentavam-se os Phoenix, Romantismo Francês do Sec. XIX em esteróides dançantes. bons músicos, grande swing, uma festa!
conseguimos ouvir 3/4 temas, entre eles "1901". clima de festa, de dança descomprometida.
tivémos pena mas The Bug estava a começar no palco Pitchfork. era urgente a nossa ida até ele!

de caminho até ao Pitchfork ainda tivémos tempo para assistir a um mini showcase das meninas Ebony Bones no mini palco Ray Ban Unplugged.
não conhecendo esta banda ficámos rendidos aos primeiros minutos. 2 miúdas em bailaricos afro estonteantes, uma postura e energia incríveis.
tocariam mais tarde no palco Ray Ban Vice. ficámos convencidíssimos e
jurámos lá passar depois..

agora era finalmente The Bug. revelou-se em toda a sua força. assistimos aí a um dos mais fortes concertos de todo o festival.


denso, fortíssimo, com beats do fundo da terra. um cataclismo pronto a acontecer a qualquer momento. os olhares das cerca de 4 mil pessoas que assistiam ao concerto não o desmentiam.
era tempo de descansar. The Bug tínha-nos arrasado.

hora do burrito e de mais umas quantas estrellas damm. 8 euros daqui, 4
euros de acolá. feito!

de seguida teríamos Ponytail.
a expectativa era enorme. é, neste momento, uma das bandas preferidas da
gasosa. a ansiedade, não sendo incontrolável, fazia-se sentir.

Ponytail apresentam-se no palco Pitchfork no seu melhor. a fantástica, energética e saltitante Molly "Malibu" Siegel dá-nos uma verdadeira lição de rock. de coração aberto entrega-se à sua gente. dança, salta, grita, guincha até. um mundo de entrega e alegria concentradas numa miúda de 20 anos. absolutamente incrível, meus amigos. não percam por nada um concerto de Ponytail.
não resistiríamos, havíamos de nos encontrar mais tarde, no Parc Juan Miró.
mas deixemos isso para depois..

agora rumávamos ao Ray Ban Vice, seria a vez do The Horrors.

tínhamos boas referências deles, o recente "Primary Colours" é um bom álbum, as críticas a concertos deles são boas. no entanto, algo se passou. não gostámos.
Faris Badwan canta com uma violência inaudita, despropositada e gratuita. a voz dele e o seu tom não batem certo com o instrumental. pode ser má interpretação nossa mas a verdade é esta: não gostámos. ouvimos 4 temas e seguimos.

tocava a esta hora Sua Eminência Richard D. James, Aphex Twin.

foi, daquilo que vimos, o que se esperava: nada menos que brilhante.
uma autêntica viagem pela história da música electrónica. impressionante.

começava daqui a pouco tempo Wavves, a coqueluche da cena californiana post punk.
o que aconteceu aqui, meus amigos, foi uma vergonha.
v-e-r-g-o-n-h-a.
Nathan Williams, puto mimado e deslumbrado com tanto sucesso, apresenta-se em palco absolutamente "fora".
riffs ao lado, bocas foleiras para o público, arrotos e um profundo mal-estar com o baterista, tornaram rapidamente o concerto num caos.
digamos só resumidamente que a Pitchfork, revista que curava o palco, escreveu sobre o concerto de Wavves qualquer coisa como: "Wavves
Self-Destruct in Barcelona".
está tudo dito, certo?

de referir que toda a digressão europeia, incluindo Lisboa e Porto, foi cancelada depois deste incidente.
tentámos esquecer o mais depressa possível este miserável concerto e seguimos.

agora tínhamos a certeza, haveria festa e da boa! lembram-se de Ebony Bones e do mini showcase a que assistimos horas antes? pois bem, agora apresentavam-se para um concerto à séria. seria no palco Ray Ban Vice dentro de minutos.

e claro está, Ebony Bones confirmam. dão um tremendo concerto, uma festa sem limites. tudo valia! post-punk tropical com coreografias tresloucadas à mistura.
to the left - to the right - to the front - to the back! gritava-se.
white stripes e o seu seven nation army transvestido com cabeleira afro. um mimo!

restava-nos nesta primeira noite de Primavera o senhor Squarepusher e a sua extraordinária classe. um absoluto fora-de-série.

com o palco Rockdelux a transbordar - mais de 6 mil pessoas - , Squarepusher passeia classe e força. o drum and bass jazzado e ácido, as imagens soberbas que invadiam o palco e o excelente baterista que acompanhava Squarepusher rapidamente fizeram curvar a plateia.

quem manda aqui? é Squarepusher quem manda aqui!
incrível, meus amigos. incrível.

a primeira noite tinha terminado. regresso a casa para restabelecer os níveis.
amanhã haveria mais.

fiquem com os vídeos desta primeira noite. faltam os The Horrors. não foi possivel encontrar nada deles.




dia 2
uma das grandes expectativas que tínhamos para este segundo dia eram os Extra Life. tocariam no Auditori às 18.30.
sabendo de antemão da dificuldade en arranjar bilhete, unicamente disponível no próprio dia nas máquinas das senhas - sim, este ano tudo, à excepção de comida, era vendido em através de máquinas smartkiosk -, entrámos mais cedo no recinto..por volta das 17.30.
não foi o suficiente. quando chegámos os bilhetes para o Auditori já tinham voado. nada de Extra Life!
zangados mas nem por isso desalentados rumamos ao palco Ray Ban Vice.
era a hora dos Madrilenhos
Rosvita.

o que podemos dizer dos Rosvita?
são 3, tocam moogs, guitarras, tambores, trombones de varas e baixos. fazem-no de uma forma extremamente divertida e pura. o vocalista, Nacho, com quem nos cruzámos por acaso mais tarde no festival, revelou-se um enternainer de alto gabarito. um senhor.
que grande revelação. que grande concerto.
começar melhor este segundo dia era difícil.
props para ti e para os Rosvita, Nacho. um abraço.

rumando ao palco Estrella Damm era a vez de Bat for Lashes, a menina bonita do eixo UK-Sri Lanka.

um concerto planeado ao milímetro, sem margem para improvisos ou entregas de coração. defraudou as nossas expectativas. Björk+Kate Bush juntas e encarnadas na mesma pessoa? é um pouco demais...siga!

tempo de Vivian Girls.
as meninas Nova Iorquinas já tocavam quando chegámos ao palco Pitchfork.

guitarra-bateria-baixo. modelo clássico, alinhadinho. podiam ser 4AD mas não são.
aqueceu? não. arrefeceu? tão-pouco.

seguir-se-iam os The Pains of Being Pure at Heart. bastante divertidos e uplifting.

uma enorme empatia com o público, uma enorme boa disposição. vimos pouco mas do que vimos gostámos.

por esta altura apresentava-se Jason Lytle no palco Ray Ban Vice.

ele mais a sua guitarra mais um bando de amigos. coisa melódica, descomprometida e saltitona. soube muito bem.

aqui entra o factor Primavera Sound na equação:
como ter ginástica mental suficiente para mudar de Jason Lytle para Sun
O)))
? muito difícil..

Sun O))) apresentam-se como de costume. longas túnicas negras, quais Monges da Cartuxa da negritude cáustica. duas guitarras, uma parede de amplificadores e noise ambiental fortíssimo. coisa insana (elogio). um palco como o ATP não é concerteza o melhor local para assistir a um concerto destes senhores. talvez por isso não nos tivesse entusiasmado ao seu som. arranjem-nos uma igreja ortodoxa Grega e nós estamos lá..

dentro de momentos aconteceria um dos concertos que mais interesse nos despertava. Mae Shi.

este colectivo de músicos de LA apresentou-se em Barcelona reduzido a trio. nem por isso perderam a força, antes pelo contrário. extremamente divertidos e muito comunicativos os Mae Shi superaram todas as nossas expectativas. punk polido e saltitão. muitíssimo bons! um dos concertos do Primavera Sound 2009. sem dúvidas.

Fucked Up era a banda que se seguia. Ray Ban Vice o Palco.
Canadianos do hardcore, um vocalista forte e carismático. tudo para correr bem. assim foi.

Father Damian aka Pink Eyes impôs-se e mostrou o que é estar em cima de um palco...ou fora dele..
enorme energia e presença. muito bom mesmo.

de seguida teríamos um dos mais influentes e prolíficos músicos da actualidade, o Norte-Americano Dan Deacon, desta vez em Ensemble.
foto lonnie

rodeado de 12 músicos, desde metais, sopros ou cordas, Dan Deacon assumiu, naturalmente, o papel de maestro. não só dos seus músicos como também do público...e aqui é que está a grande questão.
sabíamos de antemão que é sempre assim. faz parte dos concertos de Dan Deacon a interactividade com o público. entendemos. é um forma de estar como outra qualquer.
acontece que num cenário com cerca de 3 mil pessoas essa tarefa é extremamente difícil de ser levada a bom porto. Dan bem tentou - à custa de ordens berradas ao público e a uma postura a roçar a arrogância. o público, o que conseguia, lá ia seguindo as ordens: ora aqui uma rodinha, ora ali braços no ar, ora mãos a tapar a cara...às tantas a coisa torna-se insuportável. é demasiada ordem a cumprir e só aqueles que estão bem colocados - nas primeiras filas leia-se, conseguem usufruir o espectáculo na plenitude. todos os restantes perguntam-se: "o que está a acontecer? o que estão ELES a fazer?". não dá..aplaudimos sua música e desistimos.

nesta altura o corpo dava os primeiros sinais de cansaço extremo. perdemos Shellac, um concerto que teríamos gostado de rever - Steve Albini e seu comparsas estiveram também na edição anterior do Primavera - e procurámos um local de repouso. o relvado à frente do palco Estrella Damm foi o escolhido. um bom local para assitir de longe a Bloc Party. assim foi.
foto uffie//

relativamente a Bloc Party nada de novo. cumprem a sua missão e está tudo dito.

depois do recobro teríamos ainda mais 2 horas de bailarico. entre Rhythm & Sound (Mark Ernestus), dub ragga seríssimo, os Norte-Americanos Mahjongg e Declan Allen & Barry Hogan DJs, a escolha foi fácil: dançar!

estes são os vídeos desta noite disponíveis no youtube:



5 e meia da manhã. hora de apanhar o metro. amanhã haveria mais..

dia 3
o dia começaria mais cedo. às 13.30 no Parc Joan Miró tocariam novamente os Ponytail. fomos naturalmente vê-los. palmeiras, espírito de piquenique, um calor pouco menos que abrasador. cenário perfeito para rever Ponytail portanto.

o concerto correu, como se esperava, muito bem. a entrega da miúda continuava lá, no topo. saímos rendidíssimos novamente. nós e duas centenas de pessoas, Marnie Stern incluída.

hora de almoço, passeio pelo Barrio Chino, El Raval, El Born, Barceloneta..

18h, hora de entrada no recinto.

as referências? mais que boas. tinham sido a primeira banda editada pela Paw Tracks, a editora dos Animal Collective. isto tinha de ser bom..

foi bom, mas não foi tão bom como se esperava. bons músicos, bons temas mas algum histerismo do vocalista ajudou pouco..


Chad Vangaalen, o cantautor Canadiano apresenta-se num formato mais rico, em formato banda. gostámos mas queríamos algo mais balançado.

sabíamos que íamos encontrar isso no palco Pitchfork. Shearwater seria a banda que se seguia.

Will Sheff, lider e vocalista de Okkervil River, Jonathan Meiburg, a mais forte e intensa voz que ouvimos nos últimos anos, um baterista extraordinário, uma xilofonista, um guitarrista/teclista. todos eles multi-instrumentistas.
um espectáculo de alto nível. muito mas muito bom.

agora a fasquia estava alta. seria a vez de Jesu mostrar o que valiam.

o fundador de Napalm Death e GodFlesh mais o Britânico Justin Broadrick subiram ao palco. baixo, guitarra e máquinas. intenso, extremamente bem executado e muito forte. bastante bom.

pausa estratégica para descanso. a noite iria começar agora e prometia ser desgastante.

guardámos lugar no fantástico relvado com vista para o Estrella Dam. ponto previligiado para assistir a Sua Excelência Senhor Neil Young.

Neil Young apresenta-se em palco. desfila classe, postura e nível. no entanto, por motivos que desconhecemos, não nos mantém quietos muito tempo. Oneida tocavam no Ray Ban Vice e era para aí que nos dirigíamos.

lá chegados deparamo-nos com um cenário fantástico. plateia cheia, cerca de 2 mil e muitas pessoas, em exuberante delírio. o psicadelismo e o noise krautrock dos Oneida tinha enlouquecido a multidão.
absolutamente genial.

final de Oneida e pequena pausa no RockDelux. os Deerhunter assumiriam aquele palco.
foto llos

Deerhunter, à semelhança do ano anterior, apresentaria-nos um enormíssimo concerto. a alegria genuína de Bradford Cox em pisar um palco maior do Primavera notava-se. deram tudo o que tinha e saímos de lá felizes. eles também. temos a certeza.

o grande momento do festival aproximava-se a passos largos. esse momento chamava-se Sonic Youth.

28 anos e 24 álbuns depois, os Sonic Youth estão mais frescos que nunca.
parece frase feita mas a SY aplica-se na perfeição. a comunicação entre Kim, Thurston, Lee, Steve e Marl Ibold faz-se telepaticamente. respiram todos o mesmo ar e fazem-nos de uma forma tão elegante que parece mentira.

vimos SY muitas vezes. este concerto, não sendo, em termos de alinhamento, nem de perto o melhor, foi-o sem dúvida do ponto de vista da intensidade com que o vivemos. confessamos: assistimos a SY a 10 (dez!) metros do palco, junto à régie de vídeo. é uma experiência incrível asseguramos.
o alinhamento foi o seguinte:
(com * os temas do novo álbum, "The Eternal"): Brother James, Sacred Trickster*, Hey Joni, No Way*, Calming The Snake*, Antenna*, The Sprawl, Cross The Breeze, Anti-Orgasm*, Leaky Lifeboat*, What We Know*, Tom Violence, Pink Steam, Bull In The Heather (encore), Expressway To Yr Skull (encore).
obrigado Vitor Junqueira.


depois desta avalanche de classe tínhamos os perigosíssimos Black Lips, conhecidos pelas suas tours loucas no México e em terras onde o rock and Roll é coisa banida..

garage psicadélico indecente é a sua lei.
soube tão bem que ainda estamos incrédulos.
longa vida para os Black Lips!

a última banda do dia para nós seria El-P.
hip hop underground do melhor que se faz no planeta.

“Fantastic Damage” e “I’ll Sleep When You’re Dead”, este com participações de Chan Marshall (Cat Power), Mr. Lif, Alec Empire e The Mars Volta, foram
passados em desfile.
mosh, mãos no ar, saltos, baile. festa!

aqui ficam os vídeos disponíveis desta terceira noite:




amanhã seria a noite de despedida. aconteceria na Sala Apolo e teríamos todo o dia para nos recompormos destes 4 dias de festa insana e deliciosa.

dia 4
depois do dia passado a passear pela cidade, Passeig de Colom, Ramblas, CCCB - com duas extraordinárias exposições, Bamako e Quinquis dels 80, estávamos prontos para a festa de despedida de mais um Primavera Sound, o de 2009.

John Maus, Duchess Say e Dj Yoda, seriam, entre outros, os nossos anfitriões.

Duchess Says - foto do myspace da banda

foi a melhor despedida possível. nunca tínhamos ouvido falar sequer de Duchess Says. podemos assegurar que foi dos melhores concertos destes dias. uma intensidade e energia a toda a prova. a vocalista, A-c, seduziu (literalmente) a plateia em apenas duas músicas. saltou de cima do palco e incentivou ao mosh, controlando absolutamente toda e cada uma das cerca de 300 pessoas que ali estavam para os ver. muitíssimo bom.

DJ Yoda encerrou a nossa festa de forma brilhante. equlibrado e denso qb.
props para o Yoda.




aconteceram milhares de Primavera Sound. cerca de 73 mil diz a organização.
este foi o nosso e foi memorável.

obrigado a ti Zé por nos teres dado guarida. um abraço forte para ti, Amigo.
obrigado Fani por termos estado ao lado um do outro em mais esta aventura. é um previlégio muito grande ter-te comigo.
até para o ano Primavera Sound.




Um comentário:

Pemps disse...

A trailer é pau!
rsrsrsrs

Massa demais o texto, dale barça!