Chico Bezerra, Josildo Sá, o mediador Napoleão e Felipe TrottaO tema desse sábado foi o Futuro do Forró. O papo começou com o cantor e compositor Josildo Sá, falando um pouco da sua biografia e sobre como nasceu seu contato com o forró. Entre suas grandes influências, está o Trio Nordestino e, pra variar, Luiz Gonzaga. Josildo, fã de rock, ia começar a carreira como cover de Cazuza, até alguém o impedir dizendo que ele era forrozeiro. Acho que deviam ter cobrado pelo conselho. Sobre o futuro do forró, o músico opinou que ele está na maneira do ritmo se comunicar com a modernidade, de sair da idéia de que o forró TEM que ser/ter zabumba, sanfona e triangulo, por exemplo. O músico acredita que o que marca sua carreira e que é o futuro do forró é a sua possibilidade de diálogo com outras linguagens.
Felipe Trotta, professor de comunicação da UFPE, começou analisando o presente do forró e disse que, para tanto, era necessário se analisar o passado, pelas ligações intrínsecas ao ritmo, a busca inconsciente de se ouvir Luiz Gonzaga, mas concorda com Josildo que a tradição está sendo pressionada pelo mundo para se atualizar, pela velocidade e tecnologia com que transitam as transformações.
Chico Bezerra, cantor e compositor, falou da receptividade do forró no exterior. Diz que vê de forma bastante positiva o futuro do forró, visto que os artistas têm gravado com cada vez mais qualidade, produzindo CDs, produzindo os próprios shows, não estando muito presos a uma só linguagem musical ou em seguir à risca a tradição.
Em outras palavras, os três debatedores vêem o futuro do forró seguindo a lógica independente. Simples assim.
Depois do debate veio o showcase de Maciel Melo, seguido das apresentações de Zé Manoel e Joaquim Izidro.
Maciel MeloO público do Observa e TocaZé ManoelJoaquim Izidro
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